Multimédia
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Standards
Existem vários formatos, criados pelas indústrias de equipamentos, destinados a operar com sinais de vídeo. Alguns destes, pela sua utilização e divulgação massiva, foram reconhecidos como standards. Os standards, de acordo com o seu funcionamento, podem ser analógicos ou digitais.
Standards analógicos
São os mais antigos e referem-se aos sinais utilizados pela televisão.
Os três standards analógicos dominantes e em uso são: o PAL, o NTSC e o SECAM. Estes foram desenvolvidos em diferentes locais do mundo, resultante da evolução constante e na forma de capturar, gravar e reproduzir imagens e da forte concorrência entre as empresas do sector.
A unificação dos formatos foi sempre uma tarefa muito complicada devido ao elevado número de televisões e câmaras de vídeo analógicas existentes.
Standards digitais
São mais recentes e referem-se aos formatos utilizados na digitalização e na reprodução de sinais vídeo, que é semelhante à digitalização e à reprodução do áudio digital, utilizando, também, a amostragem, a quantização e a codificação.
O vídeo digital é construído tendo por base as sequências de tramas que são imagens digitais. Para além da sequência de tramas, tem também informação adicional de natureza temporal, essencial para indicar as durações de apresentação de cada trama.
Devido à sua grande divulgação e ao sucesso das normas de compressão mais recentes, o vídeo digital pode atualmente ser apresentado e manipulado em computadores, por exemplo, utilizando os formatos MPEG (Motion Pictures Expert Group) e o DivX, codec de vídeo bastante difundido e usado para distribuição de filmes via rede.
Tipos de standards analógicos
PAL – O formato PAL (Phase Alternation Line) é uma norma de televisão utilizada na Europa Ocidental e em alguns países da Ásia e define os sinais de vídeo composto com 25 fds, 625 linhas de varrimento horizontal, um aspect ratio de 4:3 e um entrelaçamento de 2:1. Neste formato, a informação do brilho, da cor e da sincronização é codificada num único sinal.
NTSC – O formato NTSC (National Television Systems Committee) é uma norma de televisão utilizada nos EUA, América Central e Japão e define os sinais de vídeo composto com 30 fps, 525 linhas de varrimento, um aspect ratio de 4:3 e um entrelaçamento de 2:1. Neste formato, tal como no formato PAL, a informação do brilho, da cor e da sincronização é codificada num único sinal, mas a forma de codificação da cor é diferente da do PAL.
SECAM – O formato SECAM (Sequencial Couleur Avec Memoire) é uma norma de televisão desenvolvida em França e utilizada na Europa de Leste, na Rússia, no Médio Oriente e nas Caraíbas. Este formato define os sinais de vídeo composto com 25 fps, 625 linhas de varrimento, um aspect ratio de 4:3 e um entrelaçamento de 2:1. Codifica num único sinal a informação do brilho. Utiliza um método diferente do utilizado pelo formato PAL para a codificação da cor, baseando-se na transmissão de diferentes cores em linhas alternadas.
Tipos de standards digitais
AVI – O AVI (Audio Video Interleaved) é um formato de ficheiros de vídeo desenvolvido pela Microsoft para armazenar som e filmes no formato RIFF (Resource Interchange File Format). Um ficheiro AVI pode utilizar diferentes métodos de compressão ou codecs. Este é o formato utilizado pelo Windows para conjugar áudio e vídeo, sincronizando-o. A extensão destes ficheiros é avi.
MOV – O MOV é um formato de ficheiros da Apple Computer, Inc., e permite criar, editar, publicar e visualizar ficheiros de multimédia, suportando vídeo, animação, gráficos 3D e realidade virtual. As extensões destes ficheiros são mov, moov e qt.
FLA – O FLA (Flash Movie Authoring Files) é um formato de ficheiro desenvolvido e utilizado pela Macromedia. Os ficheiros neste formato incluem imagens vetoriais para utilizar em animações, timelines para controlar a reprodução destas animações e áudio. Podem ainda incluir conteúdos de vídeo bitmapped e ActionScripts (semelhantes ao JavaScript) para permitirem interatividade. Estes ficheiros são editáveis e podem ser guardados no formato swf, que é um formato executável para a internet.








No entanto...
O vídeo continuava a ser um ficheiro muito pesado e foi feito algo para resolver este problema.